Em reunião de diretoria da Fecomércio-RS ex-presidentes são homenageados
08/05/2025
Geral
Foto Chicago Produtora

Três salas da entidade foram inauguradas com os nomes de Zido De Marchi, Moacyr Schukster e Flavio Roberto Sabbadini (in memorian)


A reunião de diretoria dessa quinta-feira (08/05) contou com as ilustres presenças dos ex-presidentes da casa, Zildo De Marchi e Moacyr Schuckster. Na ocasião, eles foram homenageados, juntamente com Flavio Roberto Sabbadini (falecido em 2010), pelas suas trajetórias à frente do Fecomércio-RS/Sesc/Senac, suas conquistas e feitos em prol do desenvolvimento do setor terciário no Rio Grande do Sul. O presidente, Luiz Carlos Bohn, destacou que os três nomes representam o que há de mais inspirador na liderança no Estado. Para finalizar a cerimônia, três salas da Casa do Comércio Gaúcho foram reinauguradas com os nomes dos homenageados.


“Três trajetórias distintas, mas entrelaçadas por valores em comum: trabalho, visão e paixão por fazer a diferença. Que suas histórias continuem a nos guiar — não apenas como modelos de sucesso, mas como lembrança constante de que grandes líderes fazem mais do que conquistar: eles transformam. Esta singela homenagem é uma forma de agradecermos e reconhecermos toda a dedicação e legado dos nossos ex-presidentes. Que essas salas sirvam de inspiração para as futuras gerações, lembrando sempre do impacto positivo que uma liderança dedicada e visionária pode alcançar”, afirmou Bohn.


Fábio Louzada e André Jácomo, representantes da CNC, apresentaram o recorte estadual da Pesquisa de Imagem da entidade. Após o diretor do Instituto Fecomércio-RS de Pesquisa (IFEP) e gerente de Relações Governamentais da Federação, Lucas Schifino, falou sobre o Projeto de Lei Municipal de Valorização do Dia S do Comércio, a ser celebrado em 16 de maio. No calendário estadual, o projeto já está tramitando, assim como em diversas cidades do Estado. Gravataí, Santana do Livramento, Santo Ângelo e Santa Maria que já tiveram os PLs aprovados.


No âmbito econômico, o consultor econômico da entidade, Marcelo Portugal, fez uma análise sobre os efeitos das tarifas do governo Trump no Brasil e no mundo. Portugal iniciou explicando a agenda eleitoral de Trump e os impactos das últimas medidas nos Estados Unidos. O tamanho da elevação de tarifas e o movimento de vai e vem constante eleva muito a incerteza quanto ao cenário econômico de 2025. As tarifas sobre bens de consumo intermediário elevam os custos para as indústrias, representando um choque negativo de oferta e as tarifas sobre bens de consumo elevam os preços para o consumidor final. “Esse choque poderá reduzir o consumo das famílias e o crescimento econômico à frente. Mais inflação e menor riqueza do consumidor representam um choque negativo de demanda”, pontua o economista.


No Brasil, os efeitos são mais negativos do que positivos, na opinião do consultor. “É possível que Brasil seja “inundado” de produtos industriais baratos vindos da Ásia. Isso reduz a produção industrial brasileira, mas ajuda na contenção da inflação”. Além disso, como o Brasil é um grande produtor e exportador de petróleo, uma desaceleração de crescimento global vai gerar uma queda do preço do barril, com consequências fiscais negativas para o Brasil. Porém, Portugal ainda citou consequências positivas para alguns setores, como calçados, têxteis, vestuário, exportações de produtos agrícolas, entre outros. “De forma global, o comércio é umas grandes fontes de crescimento do mundo. No atual contexto, vejo mais impacto negativo. Se houver confirmação das tarifas teremos um menor fluxo de comercio internacional, implicando menor crescimento e maiores preços”, concluiu.

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