Confiança do Comércio tem alta em novembro
28/11/2024
Economia
Confiança do Comércio tem alta em novembro

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou variação de 4,2% em novembro de 2024, depois de ter registrado baixa de 1,3% em outubro de 2024. Com isso, o índice atingiu os 92,7 pontos na série com ajuste. Na relação com o mesmo período de 2023, o ICOM registrou variação de 4,0% na série sem ajuste sazonal, alcançando 95,1 pontos em novembro de 2024. 


Na comparação marginal, o ICOM refletiu altas tanto no Índice de Situação Atual (ISA-COM), que variou 4,5% e atingiu os 98,2 pontos, como também do Índice de Expectativas (IE-COM), que variou 3,2% e registrou 90,7 pontos. No mês anterior, as variações haviam sido, respectivamente de -2,4% e -0,1%. Em relação a novembro de 2023, ISA-COM registrou variação de 1,6%, com o índice chegando a 98,2 pontos na comparação interanual, e o IE-COM teve variação de 5,7%, registrando 92,9 pontos. 


A confiança da situação atual atingiu o maior patamar desde abri de 2024 (98,5 pontos) e as expectativas o maior nível desde julho de 2024 (92,5 pontos). Os dados indicam que a confiança aumentou em cinco dos seis segmentos analisados e que o principal aumento vem da situação atual, com melhores avaliações sobre o momento atual dos negócios. Nas expectativas a melhora ficou por conta da perspectiva de vendas para os próximos meses, uma vez que o outro componente, tendência para os negócios nos próximos meses, teve recuo. O resultado é importante pois indica uma percepção positiva durante o mês de novembro, tanto no movimento percebido quanto em uma perspectiva positiva para as vendas na época mais importante para o Varejo. O cenário vem em linha com uma conjuntura de suporte ao consumo na reta final do ano tanto pelo mercado de trabalho bastante resiliente quanto pelo dinamismo do crédito às famílias, mas que à frente tem inspirado cautela nos empresários por uma dinâmica que, mesmo que gradualmente, deve sentir os reflexos do ciclo de alta da Selic que, para controlar a inflação, deve ser levada mais para cima e ficar mais alta por mais tempo.


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