
De acordo com o balanço das enchentes atualizado pela Defesa Civil no Rio Grande do Sul, 579.457 pessoas ainda estão desalojadas, morando temporariamente em casas de parentes, amigos ou à beira de estradas, enquanto não podem retornar às suas residências. Ainda que as águas que deixaram mais de 172 mortos no estado baixem, é preciso que as pessoas afetadas tomem muito cuidado no retorno para as casas, pois podem estar expostas a inúmeros riscos para a saúde e segurança.
Segundo a coordenadora do curso Técnico de Enfermagem do Senac Novo Hamburgo, Carol Engers Piumato, é crucial ficar atento aos riscos à saúde, e eles “incluem contaminação da água, proliferação de doenças transmitidas por vetores, lesões físicas e problemas mentais devido ao estresse e trauma", comenta.
Para evitar esses riscos, a destaca ressalta que é importante evitar o contato com água contaminada, manter a higiene pessoal e do ambiente, vacinar-se contra doenças preveníveis e, ao entrar nas áreas de risco, utilizar equipamentos de proteção individual (calçado fechado e luvas). "Em caso de exposição, é fundamental procurar assistência médica imediata e seguir as orientações das autoridades de saúde".
O trabalho do profissional da Saúde
Em razão da alta busca por assistência de saúde, muitos profissionais da área enfrentam desafios, como acesso limitado a recursos médicos, falta de infraestrutura e dificuldades de transporte para atender a população afetada. "Para superar essas dificuldades, estão implementando estratégias como o uso de telemedicina, parcerias com organizações locais e campanhas de conscientização sobre saúde pública”, comenta a docente.
Por fim, Piumato salienta a importância da prevenção e do planejamento de emergência para minimizar os impactos das enchentes na saúde da população.