Em março de 2024, conforme a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE, o volume de vendas do setor de serviços no Brasil teve leve alta de 0,4% na série com ajuste sazonal. A alta ocorreu após uma variação de -0,9% em fevereiro e 2024. Na relação com o mesmo período do ano anterior, houve queda de 2,3%. No acumulado em 12 meses, o setor registrou expansão de 1,4%. No ano, os serviços registram alta de 1,2%.
No caso do Rio Grande do Sul, houve queda de 3,6% no volume de vendas do setor na comparação com o mês imediatamente anterior na série com ajuste sazonal. Em fevereiro de 2024, o volume havia registrado estabilidade (0,0%). Em relação a março de 2023, foi verificado recuo de 7,2%. No acumulado em 12 meses, o índice de volume de serviços variou 2,5%, enquanto o acumulado do ano aumentou registrou variação de -0,8%.
Na comparação interanual, a baixa de 7,2% foi concentrada em duas das cinco atividades pesquisadas. Foi verificada queda em Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios (-19,8%) e Serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,6%). As altas ficaram por conta de Serviços prestados às famílias (10,4%) Serviços de informação e comunicação (4,2%) e Outros serviços (2,8%).
Por fim, o IATUR (Índice de Atividades Turísticas) registrou variação de 0,2% na comparação com mar/24 no país. Já no Rio Grande do Sul houve baixa de 1,3%. Em relação ao mesmo período do ano passado, o IATUR nacional registrou alta de 0,5%. No RS, o índice teve leve baixa (0,3%). No acumulado de 12 meses, o IATUR registrou alta de 4,4% e no estado de 0,3%.
Em termos nacionais, os dados vieram maiores do que as expectativas. O crescimento veio depois de um mês de queda na margem e repetiu taxas semelhantes as que se viu entre novembro e janeiro. Os serviços, de maneira geral, têm apresentado um desempenho bastante positivo, ainda que tenham desacelerado bastante desde meados de 2022. No RS, por sua vez, o setor apresentou uma queda tão significativa que reverteu o ganho acumulado nos dois primeiros meses do ano. Os dados de abril, provavelmente não vão refletir o efeito das enchentes pelas mesmas terem começado nos últimos dias de mês. O resultado de maio, por sua vez, será profundamente afetado.
